quinta-feira, setembro 16, 2010

Conta com meu Conto. Aprisionado pelo cotidiano para sobrevivência.

È tudo novo de novo, vamos nos jogar onde já caímos. Slepping time, pela terceira vez o despertador cantarolava o refrão, a obrigatoriedade de ser cidadão me fez sair da cama e encarar minhas responsabilidades; Programado para sorrir entre bons dias e boas noites, o dia se iniciava repetitivo, os mesmos rostos, os mesmos carros na rua, déjá vu de sorrisos amarelados formavam feições barrocas enjauladas dentro da primeira condução do dia.
Ao seu balanço escolhi um lugar próximo, fileira F cadeira 25, a chance de chegar mais perto á observar seus cachos ondulados desenjando tocá-los, ao fim me perdi entre a multidão, sem me despedir, nosso jogo terminara sem vencedores. O rosto começara a enrugar, lábios fechados para um sorriso largo, fixo, arqueado ia caminhando para meu destino, hoje ficara com os ímpares, encolhido no canto entre subidas e descidas, o tédio me aprisionava na cela do cotidiano para a sobrevivência.
A sexta-feira brilhava com ar de libertação, o final de semana surgia como desafogo, contava as horas para saciar minha ansiedade de poder revê-la, correndo com meu brinquedo debaixo do braço deixando pegadas para trás, na beirada você já me beijava gelado, logo estaríamos entre tubos e mergulhos, a felicidade era nítida, passeava pelo meu corpo entre milhões e me seduzia aos pingos.

letra:RSS
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Conta com meu Conto. Efémera, mãe da vida alheia

Sonho: O som da ducha abafava meus espamos sentia o membro enrijecido pela primeira vez, entre ensaboadas e brincadeiras inocentes nos divertíamos sensualmente, assim iniciei o pecado do prazer.
Acordo do cochilo rápido e o café está frio, o vento uiva pelo corredor adentro e retrata a solidão atual da casa, o consciente confuso já não distingue o certo do errado, ao pisar na rua bloqueio os pensamentos libidinosos e rumo para um futuro promissor de uma vida antes perdida, persigo minha rotina comercial com alegria de quem teve uma segunda chance na vida, a tristeza vem acompanhada pela dúvida da solidão; E aos vinte e sete anos deixei de ser uma estatística da sociedade para ser tornar parte dela.
 A sexta-feira desperta, e um calafrio sobe pelas minhas entranhas liberando meu tesão após relatórios, planilhas e dois ônibus, toco a campainha, latejando pela dureza meu pau já colocará a cabeça  para fora da cueca, ela atende, vou logo levantando seu vestido á recostando sobre a parede, seguro somente uma de suas pernas para cima, transcendo sua xoxota com força, com a outra mão acaricio suas tetas negras com aoréolas grandes e bicos pontudos, beijo a intensamente e vejo seu corpo esmorecer, logo em seguida gozo vorazmente.Exaustos descansamos no chão combinando o restante da noite, optamos por sair para jantar e voltar para casa e foder até amanhecer.
Sonho:
São 14horas o sol alpino castiga os transeuntes, minhas opções são poucas, a barriga já cantarolava o alfabeto, precisava de dinheiro, vou para o sinal em frente ao prédio balança mais não cai no centro do Rio, levanto a blusa para esclarecer qualquer tipo de suspeita, começo os malabares com bolas de tênis, ao me dirigir para uma janela de um automóvel, recebo gorjetas consideráveis, acariciando meu rosto e com um sorriso afetuoso me convida para entrar no veiculo.
Acordo com Carla acariciando minhas bolas por baixo do lençol, despertando uma leve protuberência, desliza seu bumbum até meu pau rebolando como se estivesse me chamando, me atiça levando e trazendo seus glúteos macios e redondos, não resisto e seguro fortemente sua bunda e inicio a penetração.
È domingo final da tarde e retorno para meu apartamento, penso em Carla minha namorada há três anos, penso na vida, sinto algo que não posso expressar "um aperto", um pedaço de mim já não está lá, sempre ao meu retorno as paredes contam saudades, felicidades cimentadas por onde quer que olhe, ela está lá "a falta que a falta faz".

Letra: RSS
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terça-feira, agosto 31, 2010

Poesia da hora Beleza lìvida

Imuni aos olhos, sorver, flerta com a tragédia, amansar com frescor, rarefeito, alheio a sensações, eloquente invasão, lívida, interrompe minha solidão.

Letra: R.S.S
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quinta-feira, maio 27, 2010

Poesia da hora. Rabiscos pelas horas

È aqui que me encontro, passantes curiosos, visitantes despretensiosos, um canto no museu, escondido atrás de pilastras, histórias se contam, horas a observar, para vagar nesse acanho, navegar por Pessoa, espairecer aos rabiscos.





Fonte:
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letra: R.S.S

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Poesia da hora. Sem título

A solitude desse canto que me transforma, maroto é o seu sorriso, me perco nesse escuro apalpando o vazio, encontro a solidão, dentro da madrugada fria paradoxos reais de uma vida surreal.

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letra: R.S.S