È tudo novo de novo, vamos nos jogar onde já caímos. Slepping time, pela terceira vez o despertador cantarolava o refrão, a obrigatoriedade de ser cidadão me fez sair da cama e encarar minhas responsabilidades; Programado para sorrir entre bons dias e boas noites, o dia se iniciava repetitivo, os mesmos rostos, os mesmos carros na rua, déjá vu de sorrisos amarelados formavam feições barrocas enjauladas dentro da primeira condução do dia.
Ao seu balanço escolhi um lugar próximo, fileira F cadeira 25, a chance de chegar mais perto á observar seus cachos ondulados desenjando tocá-los, ao fim me perdi entre a multidão, sem me despedir, nosso jogo terminara sem vencedores. O rosto começara a enrugar, lábios fechados para um sorriso largo, fixo, arqueado ia caminhando para meu destino, hoje ficara com os ímpares, encolhido no canto entre subidas e descidas, o tédio me aprisionava na cela do cotidiano para a sobrevivência.
A sexta-feira brilhava com ar de libertação, o final de semana surgia como desafogo, contava as horas para saciar minha ansiedade de poder revê-la, correndo com meu brinquedo debaixo do braço deixando pegadas para trás, na beirada você já me beijava gelado, logo estaríamos entre tubos e mergulhos, a felicidade era nítida, passeava pelo meu corpo entre milhões e me seduzia aos pingos.
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